ACRO se encontra com Vice-Presidente da FAI


Em uma visita ao Brasil, o Vice-Presidente da FAI, o Príncipe Álvaro de Orleans Borbón, piloto de planador, teve a oportunidade de conhecer as entidades filiadas à CAB (Comissão Brasileira do Aerodesporto) em uma reunião sobre o espaço aéreo.

A reunião se deu no DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), no Aeroporto de Santos Dumont, Rio de Janeiro. A apresentação do visitante foi feita pelo Brigadeiro-do-Ar Luiz Ricardo, que também discursou sobre propostas e possíveis mudanças.

Álvaro discursou a respeito da organização do espaço aéreo em alguns países da Europa, como a Itália e Alemanha. O maior enfoque de sua palestra foi na realização dos esportes aéreos dentro de áreas com intenso tráfego, especialmente em capitais. Mostrou também a mudança significativa no espaço aéreo italiano, a qual demorou 18 meses desde a primeira ideia até a implantação do projeto.

Álvaro iniciando sua apresentação

O príncipe salientou que o mesmo céu onde as empresas lucram, é o mesmo céu que proporciona grandes aventuras para os que praticam esportes aéreos. E, ao termos essa visão, de que todos compartilhamos do mesmo ar, podemos começar a mudar a filosofia da prática e iniciar o processo de doutrinação dos novos praticantes.

Após a palestra, os representantes da ACRO, Jorge Rodrigues (Presidente) e Murilo Rovina (Vice-Presidente) conversaram com o Sr. Álvaro sobre a situação da acrobacia brasileira no país.

Álvaro e Jorge

Álvaro e Murilo

Embora também necessite de um espaço aéreo restrito ou NOTAM para acontecer, a acrobacia aérea não enfrenta tantos problemas aqui quanto na Europa. O príncipe comentou também que o continente antigo já está “cansado” e que está procurando expandir os horizontes para a América Latina, onde enxerga muito potencial para o aerodesporto e, especialmente, para a realização de eventos de cunho aerodesportivo.

A organização da palestra e do encontro foi realizada pela CAB, por meio de sua presidente, a Sra. Marina Kalousdian.

CAB, entidades filiadas, DECEA e o Sr. Álvaro

Por Jorge Rodrigues